Crime da Berrini: Justiça volta atrás em decisão que suspendeu saída temporária de viúva condenada por mandar matar marido

  • 02/07/2025
(Foto: Reprodução)
Eliana Barreto teve o benefício suspenso após última saidinha temporária, mas Justiça voltou atrás após ofício em que ela explicou o que aconteceu. Imagem de arquivo - P1 Feminina em Tremembé Laurene Santos/TV Vanguarda A Justiça voltou atrás em uma decisão que havia suspendido o benefício de saída temporária da viúva Eliana Freitas Areco Barreto, condenada a 24 anos de prisão por mandar matar o marido no caso que ficou conhecido como ‘Crime da Berrini’. Eliana havia tido o benefício suspenso após a Polícia identificar uma suposta irregularidade em sua tornozeleira eletrônica durante a última saída temporária, realizada na segunda quinzena de junho. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Vale do Paraíba e região no WhatsApp Na ocasião, Eliana deixou a Penitenciária ‘Santa Maria Eufrásia Pelletier’, a P1 Feminina de Tremembé (SP), no dia 17 de junho. Um dia depois, porém, a Polícia notificou a Justiça de que a detenta supostamente teria se deslocado para outro município sem autorização, conforme mapa de rastreio do aparelho. A Justiça, então, optou por decidir suspender o benefício da saída temporária de Eliana, em decisão assinada pelo juiz Marcos Augusto Barbosa dos Reis. Eliana, no entanto, passou por uma oitiva na Penitenciária e explicou que, ao sair da P1, sua tornozeleira havia apitado e, diante disso, ligou para o Centro de Controle e Operações Penitenciárias (Cecop) e descobriu que o aparelho estava rompido. Imagem de arquivo - Luiz Eduardo de Almeida Barreto e a mulher Eliana Freitas Areco Barreto Reprodução/Arquivo pessoal Ela afirmou que foi orientada a realizar a troca do equipamento e fez isso no dia seguinte, retornando para Guaratinguetá. Em nova decisão nesta quarta (2), o mesmo juiz voltou atrás e revogou a suspensão do benefício. “Realizada a oitiva da reeducanda, rejeito a caracterização de eventual prática de falta disciplinar, bem como, diante da justificativa apresentada, não suficiente para configurar transgressão ao programa inerente ao instituto da Saída Temporária, absolvo a apenada do quanto imputado, restabelecendo o direito anteriormente suspenso”, diz trecho da decisão. O g1 acionou a defesa de Eliana Barreto. A matéria será atualizada assim que houver uma manifestação. Acusada de matar marido em SP diz que não planejou o crime Condenação Inicialmente, a professora Eliana foi condenada a 24 anos de prisão, por homicídio doloso triplamente qualificado: pagar pelo crime, motivo torpe e dissimulação. Além disso, foi considerado o agravante do crime ter sido cometido contra o marido. O julgamento aconteceu em dezembro de 2020. Em 2022, porém, a Justiça acatou um pedido da defesa da professora e reduziu a pena para 21 anos, 4 meses e 15 dias de prisão. Imagem de arquivo - Corpo de homem assassinado ao voltar do almoço na região da Avenida Luís Carlos Berrini Glauco Araújo/g1 O crime O Ministério Público (MP) acusou Eliana e o amante dela, o inspetor de segurança Marcos Fábio Zeitunsian, de contratarem o pistoleiro Eliezer Aragão da Silva por R$ 5 mil para simular um assalto e matar Luiz Eduardo. A vítima foi morta a tiros na tarde do dia 1º de junho de 2015, quando voltava do almoço com um colega de trabalho, na rua James Watt, uma travessa da Avenida Luis Carlos Berrini, no Brooklin, área nobre da Zona Sul. O caso ficou conhecido como "crime da Berrini" numa referência à avenida. De acordo com a Promotoria, o casal de amantes Eliana e Marcos decidiu mandar matar Luiz Eduardo porque a mulher queria se separar do empresário. Os dois planejavam se casar, morar juntos e ficar com o dinheiro da herança da vítima para abrir um negócio para o inspetor, segundo a acusação. A professora e o empresário moravam em Aparecida, no Vale do Paraíba, mas ele trabalhava na capital. O casal teve dois filhos. Após o crime, a vítima foi enterrada em Guaratinguetá. Confira aqui a condenação do amante de Eliana e do homem contratado para executar o crime Gerente de empresa é executado durante um assalto na zona sul da capital Câmera gravou momento em que Eliezer Silva (à direita) atira em Luiz Eduardo (à esquerda). Reprodução/Arquivo/TV Globo Veja mais notícias do Vale do Paraíba e região bragantina

FONTE: https://g1.globo.com/sp/vale-do-paraiba-regiao/noticia/2025/07/02/crime-da-berrini-justica-volta-atras-em-decisao-que-suspendeu-saida-temporaria-de-viuva-condenada-por-mandar-matar-marido.ghtml


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