Dinheiro e raiva podem ter motivado crimes de mulher contra amiga, nora e filha no interior de SP, diz polícia

  • 01/07/2025
(Foto: Reprodução)
Elizabete Arrabaça foi indiciada pelo assassinato da nora Larissa Rodrigues. Ela é investigada pela morte da filha Nathália Garnica e, agora, por suspeita de envenenar amiga e madrinha de casamento há oito anos. Elizabete Arrabaça, Ribeirão Preto, SP Arquivo pessoal A Polícia Civil de Ribeirão Preto (SP) acredita que os crimes cometidos por Elizabete Arrabaça nos últimos anos tenham tido como motivação principal o dinheiro e a raiva. Elizabete foi indiciada pelo assassinato da nora, Larissa Rodrigues, e é investigada pela morte da própria filha, Nathália Garnica, e por suspeita de envenenamento de Neusa, uma amiga de longa data, por causa de um colar. Siga o canal g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp À EPTV, afiliada da TV Globo, o advogado de defesa de Elizabete informou que aguarda o andamento desta nova investigação envolvendo a amiga. À polícia, a acusada negou envolvimento nas mortes da nora e da filha. Segundo o delegado José Carvalho de Araújo Júnior, da Divisão Especializada de Investigações Criminais (DEIC), é possível que a mulher, de 68 anos, tenha cometido dezenas de crimes ao longo da vida, com sobreviventes ou não. "Dinheiro e raiva podem ter sido a motivação. Teve momentos de muita raiva da filha e do caso dessa amiga que depôs hoje [segunda-feira]. A gente acredita que, realmente, ela não fez só esses casos. Pelo tempo de vida que ela tem e pela forma como ela reagiu a tudo até agora, mostra ser uma pessoa que tem traços seríssimos de transtorno". LEIA TAMBÉM Suspeita de matar filha e nora pode ter tentado envenenar amiga por causa de colar, diz polícia Professora e cunhada mortas por envenenamento: o que se sabe sobre os dois casos Marido foi o mandante e sogra a executora do assassinato de professora de pilates À EPTV, o delegado disse que vai investigar todos os casos que surgirem com relatos semelhantes envolvendo Elizabete. Um inquérito para apurar a morte da cachorra de Nathália, que estava sob os cuidados de Elizabete quando morreu, também foi aberto. "Achamos muito difícil que essa pessoa tenha começado a cometer esses crimes agora nessa idade. É bem possível que existam casos anteriores e nós vamos investigá-los assim que tivermos conhecimento, estamos investigando todos os casos que aparecem de pessoas que trazem relatos semelhantes". Veja a reportagem da EPTV: Em depoimento, mulher diz que foi parar na UTI após remédio dado por Elizabete Arrabaça Ainda segundo o delegado, se novos casos surgirem envolvendo a suspeita, novos inquéritos policiais serão abertos. "Nossa obrigação é instaurar inquérito e investigar. Existem outros casos e todos serão apurados. Temos informações que serão investigadas, muitos casos são antigos e a gente vai se basear nas pessoas que foram socorridas e em detalhes do relatório médico do caso". Casos investigados pela polícia Na segunda-feira (30), Neusa, amiga de Elizabete, prestou depoimento e confirmou à polícia que passou mal após tomar um remédio para dor de cabeça entregue pela suspeita. À época dos fatos, ela não quis comprar um colar. O caso aconteceu há oito anos, em Pontal (SP), e será investigado agora. Amiga de Elizabete Arrabaça prestou depoimento na tarde desta segunda-feira (30), em Ribeirão Preto, SP Aurélio Sal/EPTV Indiciamento e investigação Suspeita de envolvimento nas mortes da própria filha, Nathália, e da nora, a professora de pilates Larissa, Elizabete virou alvo das investigações da Polícia Civil e do Ministério Público principalmente porque, nos dois casos, esteve com as vítimas um dia antes de elas aparecerem mortas. Os casos aconteceram em um intervalo de um mês e chegaram a ser tratados como morte natural. No entanto, laudos toxicológicos apontaram a presença de chumbinho tanto no corpo de Nathália quanto no corpo de Larissa. Nathália Garnica e Larissa Rodrigues eram cunhadas e morreram envenenadas em Ribeirão Preto, SP Reprodução/g1 Nathália morreu no dia 9 de fevereiro deste ano, em Pontal. Inicialmente, a polícia tratava o caso como morte por conta de um infarto, mesmo ela não tendo histórico de doenças cardíacas. Já Larissa foi encontrada morta pelo marido, Luiz Antônio Garnica, na manhã de 22 de março, em Ribeirão Preto. A proximidade das duas mortes e as circunstâncias, uma vez que nenhuma das vítimas tinha problemas de saúde, chamaram a atenção das autoridades e os dois casos passaram a ser investigados de maneira paralela. Elizabete e Luiz foram indiciados na sexta-feira pelo assassinato de Larissa. As investigações sobre a morte de Nathália ainda estão em andamento. Veja mais notícias da região no g1 Ribeirão Preto e Franca VÍDEOS: Tudo sobre Ribeirão Preto e região

FONTE: https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2025/07/01/dinheiro-e-raiva-podem-ter-motivado-crimes-de-mulher-contra-amiga-nora-e-filha-no-interior-de-sp-diz-policia.ghtml


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