Operação da Polícia Federal investiga irregularidades em contratos da saúde em Sorocaba
06/11/2025
(Foto: Reprodução) Viatura da Polícia Federal na sede da PF, em Sorocaba (SP)
Reprodução/TV TEM
Uma operação da Polícia Federal investiga irregularidades em contratos da saúde em Sorocaba (SP), nesta quinta-feira (6). Duas pessoas foram presas.
Os policiais estão em diligências para encontrar as irregularidades de contratos relacionados à área da saúde além de evidências de desvio de dinheiro.
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A operação é um desdobramento da operação Copia e Cola, que começou em abril deste ano, com o objetivo desarticular uma organização suspeita de desvios de recursos públicos na área da saúde por meio de uma Organização Social (OS). Os materiais analisados na primeira fase permitiram a identificação de novas pessoas físicas e jurídicas envolvidas no esquema.
Segundo a corporação, foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão preventiva em Sorocaba, Araçoiaba da Serra, Piedade e Itu, além de São Paulo.
A Justiça também determinou o sequestro e a indisponibilidade de bens de alguns dos investigados, no valor aproximado de R$ 6,5 milhões, assim como a aplicação de medidas cautelares como suspensão de função pública e proibição de contato de alguns envolvidos.
Na época da primeira fase, as equipes da operação estiveram na sede da Prefeitura Municipal, na casa e no gabinete do prefeito, na Secretaria de Saúde da cidade, no diretório municipal do partido e na casa do ex-secretário da saúde, Vinicius Rodrigues.
Operação da Polícia Federal investiga irregularidades em contratos da saúde em Sorocaba (SP)
Prefeitura de Sorocaba/Divulgação
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Além do suposto envolvimento do ex-secretário Vinicius Rodrigues, a PF investiga a participação do ex-secretário de Governo e Administração Fausto Bossolo, que deixou o governo em 2022.
Desde o início da operação foram apreendidos R$ 1.760.157 em sete locais, em cinco cidades paulistas. Também foram apreendidas armas e carros de luxo.
Ainda de acordo com a polícia, os investigados podem responder por corrupção ativa e passiva, peculato, fraude em licitação, lavagem de dinheiro, contratação direta ilegal e organização criminosa.
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