Tesoureiro do PCC preso em apartamento de luxo ganhava até R$ 150 mil por dia com tráfico de drogas

  • 01/07/2025
(Foto: Reprodução)
Investigação da Polícia Civil aponta que Alex Amaro de Oliveira, o Barba, poderia ganhar entre R$ 40 e R$ 50 mil por dia com três pontos de tráfico em São Paulo. Vídeo mostra apartamento de luxo onde ‘Barba’, tesoureiro do PCC, foi preso O tesoureiro do Primeiro Comando da Capital (PCC) preso em um apartamento de luxo (assista acima) em São Paulo ganhava até R$ 150 mil por dia com três pontos de tráfico de drogas na cidade. As informações são do delegado titular da 2ª Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes (Dise), Leonardo Rivau. ✅Clique aqui para seguir o canal do g1 Santos no WhatsApp Alex Amaro de Oliveira, conhecido como Barba, foi preso em um condomínio de alto padrão no bairro Morumbi, em São Paulo, durante uma operação da Polícia Civil de Santos, no litoral paulista. A detenção dele foi um desdobramento de outras investigações feitas na região da Baixada Santista. De acordo com a Polícia Civil, um funcionário de Barba também foi preso durante a ação. A dupla era responsável por enviar o dinheiro do tráfico de drogas da Baixada Santista para a alta cúpula da organização criminosa. Segundo o delegado, Barba também "recebeu" da organização criminosa três pontos de tráfico na capital paulista. Os valores diários recebidos por ele estavam registrados em anotações apreendidas pela polícia no apartamento de luxo. Rivau explicou que Barba poderia ganhar entre 40 e 50 mil por dia em cada local. "Vamos pensar que os pontos de tráfico de drogas são como 'franquias' para o PCC", disse. "[Nas anotações] dava para ver que tinha a movimentação de R$ 40 a R$ 50 mil. E esse dinheiro é dele". Tesoureiro do PCC foi preso em um apartamento de luxo, em São Paulo Divulgação/Polícia Civil Família e ostentação Segundo o delegado, Barba estava dormindo quando a polícia chegou ao apartamento e não apresentou resistência. No imóvel também estavam a esposa e quatro filhos menores de idade dele. Rivau acrescentou que, desde o início das investigações, foi possível identificar que Barba ostentava carros de luxo no dia a dia. "Quando a gente identificou o vínculo dele com o pessoal da Baixada Santista, percebeu que ele tinha um padrão de vida alto. Foi visto com um veículo BMW, depois com um Range Rover Evoque, e agora estava usando um Tesla. Sempre carros acima de R$ 300 mil", disse o delegado. Da comunidade ao apartamento de luxo De acordo com o delegado Rivau, Barba ascendeu dentro da organização criminosa. Isso ocorreu porque ele assumiu o cargo após a morte do antigo tesoureiro, Alexsandro Roberto Pereira, também conhecido como Palito, em novembro de 2024 (veja detalhes abaixo). "[Barba foi] de dentro de uma comunidade carente para um apartamento de altíssimo valor no Morumbi", contou o delegado. "O que leva a crer também que ele [Barba] acabava pegando dinheiro do crime e utilizando na compra de bens. É uma forma de lavagem de dinheiro". Apartamento Tesoureiro do PCC foi preso em um apartamento de luxo, em São Paulo Polícia Civil/Divulgação O g1 teve acesso às imagens do apartamento de luxo onde Barba foi preso (veja acima). No conteúdo, é possível ver que o imóvel tem uma varanda integrada, cozinha, churrasqueira, sala de estar com lareira, sala de jantar, escritório e um quarto. O vídeo também mostra brinquedos espalhados e portas fechadas de outros cômodos não identificados. O único quarto que aparece nas imagens estava bagunçado e tinha um espelho quebrado. Dentro do escritório, Barba estava sentado em uma cadeira, enquanto um policial conferia documentos e diversas caixas de joias e relógios. De acordo com o delegado, também foram apreendidas anotações contábeis, que constataram uma movimentação de aproximadamente R$ 50 mil por dia em cada ponto de tráfico de drogas da organização criminosa. O g1 não localizou a defesa de Barba até a última atualização desta reportagem. Tesoureiro do PCC é preso junto com funcionário em SP Polícia Civil/Divulgação Morte de Palito Em novembro de 2024, Palito foi morto a tiros no bairro Jardim São Luís, na capital paulista. De acordo com o boletim de ocorrência, obtido pela equipe de reportagem, a esposa do homem relatou à Polícia Civil que estava limpando seu bar com um companheiro. Segundo o boletim de ocorrência, duas pessoas em uma motocicleta chegaram no comércio e disseram que tinham uma entrega. Palito informou que não tinha nada para receber e a dupla entrou no bar efetuando os disparos. Alexsandro morreu e um cliente que estava no local ficou ferido. Palito xinga Sérgio Moro Palito teve um áudio interceptado pela Polícia Federal (PF). No conteúdo, ele demonstrou estar indignado após o chefe da facção criminosa, Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, e outros 21 presos ligados à organização terem sido transferidos para presídios federais, em fevereiro de 2019. Na ocasião, Palito era tesoureiro da organização criminosa e xingou Sergio Moro, que havia acabado de assumir o Ministério da Justiça e Segurança Pública. "Esse Moro aí, mano, esse cara é um filho da p*** mesmo. Ele veio para atrasar". Senador Sergio Moro, em imagem de março de 2024 Ton Molina/Fotoarena/Estadão Conteúdo Prisão de Barba Policiais descobrem central de monitoramento clandestina em apartamento de tesoureiro do PCC Polícia Civil/Divulgação As prisões de Barba e do funcionário dele fizeram parte de uma operação dos policiais civis lotados nas 24 cidades que compõem o Departamento de Polícia Judiciária do Interior-6 (Deinter-6). De acordo com a corporação, o objetivo era esclarecer os crimes ocorridos nas regiões da Baixada Santista e do Vale do Ribeira. A operação foi deflagrada após aproximadamente um mês de investigações com uso de mecanismos de inteligência policial. Os trabalhos em campo foram iniciados por volta das 6h de quarta-feira (25) e terminaram às 12h de quinta (26). Os agentes prenderam 36 pessoas em flagrante e apreenderam 11 adolescentes, além de terem dado cumprimento a 68 mandados de busca e apreensão e 29 de prisão. Foram apreendidos 36 veículos, diversas peças de motocicletas, quatro armas de fogo e aproximadamente 78 kg de entorpecentes. Durante a operação, a Polícia Civil descobriu um imóvel que funcionava como um desmanche clandestino de motocicletas em frente ao Cemitério do Paquetá, em Santos, e também prenderam uma mulher que levou o próprio irmão ao "Tribunal do Crime", em Cubatão (SP). VÍDEOS: g1 em 1 minuto Santos

FONTE: https://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2025/07/01/tesoureiro-do-pcc-preso-em-apartamento-de-luxo-ganhava-ate-r-150-mil-por-dia-com-trafico-de-drogas.ghtml


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